24 de nov. de 2010

PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO

http://www.dominiopublico.gov.br

O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.
Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.

FERNANDO HADDAD Ministro de Estado da Educação

17 de nov. de 2010

X SEMANA DE EXTENÇÃO - UNB

      A semana de extenção da UNB é sempre um momento único, onde há uma grande variedade de informações novas. Nesta edição o que mais me chamou a atenção, confesso que mais pelo título, foi "Dobrando Origamis a partir do Padrão de Vinco". Na verdade era uma oficina, em que explicava como fazer Origami a partir do padrão de vincos (tais, são as marcas que ficam no papel depois que se desmonta um origami). Pelo que entendi, alguns alunos do curso de mecatrônica criaram um programa que mostra quais devem ser as primeiras dobras e qual deve ser a ordem. Na verdade eles falavam em algoritmo.  Ao meu entendimento estes "algaritmos" são cálculos que ocorrem no computador e dizem ao programa o que deve ser feito. Bem, achei a discusão complexa, mas nem por isto pouco interessante. 

Livro: Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.

       

       O livro de Elisa Pereira Gonçalves define o que é um projeto de pesquisa, para a autora o projeto de pesquisa deve funcionar como um do pesquisador, com os passos a serem seguidos. (o projeto não é imutável, pode sofrer alterações, por conta de preblemas que vão surgindo ao longo do caminho)
        Ainda segundo a autora, a elaboração de um projeto de pesquisa implica lidar com pelo menos três dimênsões que devem estar interligadas:
        - A dimensão técnica;
        - A dimensão teória;e
        - A dimensão afetiva.
       O livro é muito interessante, principalmente, para quem, assim como eu, está elaborando sua monografia. Uma parte que descato é que fala quais são as perguntas que todo prejeto de pesquisa deve responder, cito elas aqui:
       O que pesquisar?
       Porque pesquisar?
       Para que pesquisar?
       Como pesquisar?
       Quando pesquisar?
       Com que recursos?
       Pesquisado por quem?
       Ao meu ver este livro deveria constar como uma daquelas bibliografias indispensáveis, pois se o projeto de pesquisa for bem elaborado, seguramente as dificuldades encontradas na fase de conclusão da monografia seriam evitadas.

15 de nov. de 2010

Ensino a Distancia

Referenciais de qualidade para a educação superior a distância

Os Referenciais de Qualidade circunscrevem-se no ordenamento legal vigente em complemento às determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto 5.773, de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007.
Embora seja um documento que não tem força de lei, ele será um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder público no que se referem aos processos específicos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade citada.
Por outro lado, as orientações contidas neste documento devem ter função indutora, não só em termos da própria concepção teórico-metodológica da educação a distância, mas também da organização de sistemas de EAD no Brasil.

Para ter acesso aos referenciais de qualidade para a educação a distância, acesse o link:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf

Curta na Escola

Como já vimos a Educação a Distância, pode se utilizar de várias tecnologias: o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. Pensando nisto, trago mais uma dica de site interessante, o "Curta na Escola". Este site trás curtas com as mais variadas temáticas, mostrando mais uma vez que as tecnologias podem ser uma forte ferramenta de aprimoramento do processo ensino/aprendizagem.
Pessoal vale a pena conferir!!!


http://www.curtanaescola.org.br/

14 de nov. de 2010

Site da TV Cultura Alô escola

Resolvi colocar esta dica de site, pois achei algumas dicas muito interessantes, vale a pena acessar.
O Alô Escola reúne os conteúdos integrais de diversos programas produzidos pela TV e pelas Rádios Cultura AM e FM. Este material pode complementar a atividade escolar, estimular o aprendizado, a pesquisa e auxiliar no aproveitamento escolar.

http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/

Revista Comunicar





Revista com exelente conteúdo, que pode ser vista também online.
Comunicar (ISSN impreso: 1134-3478; ISSN electrónico: 1988-3293) es una revista científica de investigación en la intersección de dos ámbitos del conocimiento como son la educación y la comunicación, parcelas del saber de enorme influencia social y que en su desarrollo se modelan y configuran gran parte del progreso de los pueblos en el mundo contemporáneo. Esta revista científica es pionera en el ámbito latinoamericano en la reflexión, la investigación y el análisis de la edu-comunicación, siendo parte integrante de la red de revistas iberoamericanas de comunicación y cultura.

http://www.revistacomunicar.com/index.php?contenido=revista&numero=actual

História da ead

Check out this SlideShare Presentation:

Vídeo sobre Educação a Distância

Secretaria de Educação a Distância

A Secretaria de Educação a Distância – SEED – foi oficialmente criada pelo Decreto nº 1.917, de 27 de maio de 1996. Entre as suas primeiras ações, nesse mesmo ano, estão a estreia do canal Tv Escola e a apresentação do documento-base do “programa Informática na Educação”, na III Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CONSED).  E após uma série de encontros realizados pelo País para discutir suas diretrizes iniciais, foi lançado oficialmente, em 1997, o Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação –, cujo objetivo é a instalação de laboratórios de computadores para as escolas públicas urbanas e rurais de ensino básico de todo o Brasil.

Dessa forma, o Ministério da Educação, por meio da SEED, atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=289&Itemid=356

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: lições da história

Sua evolução histórica, no Brasil como no mundo, é marcada pelo surgimento e disseminação dos meios de comunicação.

Vivemos a etapa do ensino por correspondência; passamos pela transmissão radiofônica e, depois, televisiva; utilizamos a informática até os atuais processos de utilização conjugada de meios - a telemática e a multimídia.
A utilização de novas tecnologias propicia a ampliação e a diversificação dos programas, permitindo a interação quase presencial entre professores e alunos.
Mas seja qual for a tecnologia adotada, a EAD terá que ter, sempre, uma finalidade educativa.
Considera-se como marco inicial a criação, por Roquete-Pinto, entre 1922 e 1925, da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e de um plano sistemático de utilização educacional da radiodifusão como forma de ampliar o acesso à educação.
Algumas ações foram desenvolvidas ministrando aulas pelo rádio.
A partir da década de 60 é que se encontram registros, alguns sem avaliação, de programas de EAD. Foi criado, inclusive, na estrutura do Ministério da Educação e Cultura, o Programa Nacional de Teleducação (Prontel), a quem competia coordenar e apoiar a teleducação no Brasil. Este órgão foi substituído, anos depois, pela Secretaria de Aplicação Tecnológica (Seat), que foi extinta.
Em 1992 foi criada a Coordenadoria Nacional de Educação a Distância na estrutura do MEC e, a partir de 1995, a Secretaria de Educação a Distância.
Entre muitos projetos, alguns lamentavelmente sem registro, selecionei alguns que pontuam a trajetória da teleducação no Brasil:
—A Marinha utiliza ensino por correspondência desde 1939.
—O Exército oferece cursos por correspondência, para preparação de oficiais para admissão à Escola de Comando do Estado Maior, e o Centro de Estudos de Pessoal (CEP) desenvolve cursos de atualização, utilizando material impresso e, alguns, multimídia.
—O Instituto Universal Brasileiro, sediado em São Paulo com filiais no Rio de Janeiro e Brasília, como entidade de ensino livre, oferece cursos por correspondência. Foi fundado em outubro de 1941 e pode ser considerado como um dos primeiros em nosso país.
—O Informações Objetivas Publicações Jurídicas (IOB), com sede em São Paulo, desenvolve em todo o país, através do ensino por correspondência, desde a década de 70, um programa destinado a pessoas que estão na força de trabalho, com predominância em ocupações da área terciária e de serviços.

Texto de Terezinha Saraiva
Ver texto na íntegra, em 14/11/2010

A evolução das tecnologias de Educação à Distância




·         Primeira tecnologia: o livro impresso (século XV)
ü  Possibilitou a replicação maciça e barata do conhecimento
ü  Possibilitou a alfabetização da população

·         Segunda tecnologia: o correio (século XVIII)

ü  Possibilitou a distribuição de material impresso a grandes distâncias e a comunicação bidirecional com o professor
ü  Possibilitou o ensino por correspondência
ü  Possibilitou a replicação maciça e barata da integração

·         Terceira tecnologia: os meios eletrônicos (século XX)

ü  Telégrafo, telefone, rádio, TV e rede de computadores
ü  Tirou a necessidade de distribuição de elementos físicos (átomos) e os substituiu por ondas e elétrons (século XX)
ü  Agilizou, facilitou e imitou melhor a instrução e a interação


Fonte: BASTOS, CARDOSO e SABBATINI, 2000



Artigo escrito por: 
Jorge Fernando Hermida
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Cláudia Ramos de Souza Bonfim
Doutoranda em Educação (UNICAMP) - Bolsista CAPES

Características da Educação a Distância:

 
Armengol (1987, 22­24) enumera, com base em seus estudos sobre educação superior a distância e nos trabalhos de Borje Holmberg, Anthony Kaye e Greville Rumble, as seguintes características da educação a distância (tradução não integral e comentada, cf. Nunes, 1992b): 
 
          
a)população estudantil relativamente dispersa, devido a razões de posição geográfica, condições de emprego, incapacidade física etc;                              
                                                                 
 b)população estudantil predominantemente adulta, que apresenta peculiaridades que justificam enfoques educativos andragógicos.  

c)cursos que pretendem ser auto­instrucionais, mediante a elaboração de materiais para o estudo independente, contendo objetivos claros, auto-avaliações, exercícios, atividades e textos complementares. observação e crítica e o pluralismo de idéias, aspectos especialmente valiosos nos estudos universitários; 

d)cursos pré­produzidos, que geralmente usam de forma predominante textos impressos, mas combinando­os com uma ampla variedade de outros meios e recursos tais como: suplementos de periódicos e revistas, livros adicionais, rádio e televisão educativos em circuito aberto ou fechado, filmes, computadores e, especialmente, microcomputadores, vídeo­discos, vídeo­textos, comunicações mediante telefone, rádio e satélite, equipamentos portáteis para testes ("kits"), etc.            
                      
e)comunicações massivas, uma vez que os cursos estejam preparados é possível, conveniente e economicamente vantajoso utilizá­los para um grande número de estudantes;       
    
 f)comunicações organizadas em duas direções, que se produzem entre os estudantes e o centro produtor dos cursos. Esta comunicação se cumpre mediante tutorias, orientações, observações sobre trabalhos e ensaios realizados pelo estudante, auto­avaliações e avaliações finais. O meio principal de comunicação é a palavra escrita, entretanto usa­se com frequência o telefone, o rádio e reuniões entre tutor e aluno ou com pequenos grupos;          

g)estudo individualizado, sem pretender que ele seja uma característica exclusiva desta forma de ensino. Contudo, "aprender a aprender" constitui um recurso especialmente importante para o estudante a distância e é deste ponto que seu desenvolvimento deve ser impulsionado neste tipo de educação;        
           
h)forma mediadora de conversação guiada, este aspecto tem sido destacado, especialmente por Holmberg, ressaltando como fundamental os aspectos relacionados à separação entre professor e aluno, que condicionarão as formas em que se dão a comunicação entre ambos;              

i)tipo industrializado de ensino aprendizagem, a produção massiva de materiais auto­instrucionais implica em uma clara divisão do trabalho na criação e produção, tanto intelectual como física dos materiais. Ainda que além deste modelo existam outros, este constitui­se no mais utilizado e importante em escala mundial:

j)crescente utilização da "Nova Tecnologia Informativa", Scriven(1991) afirma que a informação não é educação, mas o conhecimento se firma na informação. Hawdrigde (1983) explica que a nova tecnologia informativa depende mais da eletrônica e fundamentalmente compreende três tecnologias convergentes: computação, microeletrônica e telecomunicações.
             
k)tendência a adotar estruturas curriculares flexíveis, via módulos e créditos; tais estruturas permitem uma maior adaptação às possibilidades e aspirações individuais da população estudantil, sem que isto venha em detrimento da qualidade acadêmica do material instrucional.
l)custos decrescentes por estudante, depois de elevados investimentos iniciais e sempre e quando se combinem uma população estudantil numerosa com uma operação eficiente, a educação a distância pode ser mais barata.                                                                                                                                            Texto de Ivonio Barros Nunes
Ver texto na íntegra, em 14/11/2010.
http://www.calameo.com/books/0001035479fd9357eb055

O que é Educação a Distância - por José Manuel Moran

           Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
           É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estarconectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
           Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
           Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação
            Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.



José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm